Porque a compreensão do inconsciente coletivo é tão eficaz para gerar ações?
Entender quem é o seu cliente, qual é seu desejo e falar diretamente a esse desejo é uma ferramenta poderosa.
Quando somos expostos a determinados arquétipos junguianos, alguns neurotransmissores e hormonas específicos são produzidos, gerando emoções e sentimentos que não estão no nosso total controle.
A reação que ocorre no nosso organismo não acontece em apenas uma interação com um arquétipo. De acordo com Dr Eric J. Nestler, diretor do Friedman Brain Institute, em Nova York, é preciso usar a repetição para provocar os estímulos.
Por esse motivo que as pessoas precisam, em média, ver um anúncio 6 vezes ou ter vários pontos de contacto com uma marca, ou produto. Um arquétipo não levará ninguém a decidir ou agir com uma única exposição a ele.
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Aplicações dos arquétipos nas marcas
Se pretende criar o logotipo para a sua empresa, precisa conhecer melhor os arquétipos para não passar a mensagem errada para o seu público. Portanto estratégia deve sempre vir antes de identidade visual.
Ao usar a psicologia das cores, apostar na tipografia adequada e palavras persuasivas, está a usar arquétipos e induzindo respostas emocionais nas pessoas que entram em contacto com seu material.
Existe um arquétipo e clientes com exatamente aquele perfil, ou seja, você vai conseguir atingir melhor as pessoas que se identificam com o arquétipo junguiano que escolheu para você, para a sua marca e o seu negócio.
Por isso a importância de conhecer o seu nicho de mercado e segmentar o seu público para saber quais dos arquétipos a sua marca irá personificar.
O número de arquétipos existente é bastante extenso, há muito mais do que 12, porém esses 12 arquétipos de Jung são os mais conhecidos e usados pelas empresas para construir a personalidade das suas marcas.