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arquétipos junguianos

12 Arquétipos de Marca e Jung

As Personalidades e o Inconsciente Coletivo

Como descobrir o seu arquétipo predominante, clique aqui? Os 12 arquétipos foram introduzidos em 2001 por Carol Pearson and Margareth Mark. Durante o seu estudo sobre inconsciente coletivo, os 12 arquétipos foram definidos com as suas motivações, conjunto de valores e características, que eram transmitidos às marcas através de seus simbolismos. Esse sistema da psique foi fundamentado em 1919 por Carl Jung.

Através da base estabelecida por Jung, do estudo de neurociência, da observação do comportamento de consumidores e da psicologia, o Livro Herói e Fora da Lei foi lançado, possibilitando que pequenas empresas conseguissem grandes resultados atrav~es da inteligência emocional.

SIGNIFICADO DOS 12 ARQUÉTIPOS E SIMBOLISMOS

Grandes empresas vêm aplicando o conceito dos 12  Arquétipos de Marca há décadas para diferenciar de concorrentes, definir sua personalidade, ampliar seu alcance e conectar-se emocionalmente com seu público-alvo, alcançando seu subconsciente e atendendo às suas necessidades humanas básicas.

Na prosa cotidiana, a palavra “arquétipo” é comumente usada para significar “um exemplo perfeito de algo”. 

Sinônimo de Protótipo, primeiro de uma série, “Archetypos” é uma palavra grega formada da junção de duas palavras: Archein + Tipo.

“Archein” nos deu o prefixo arqu-, que significa “principal” ou “extremo” e é usado para formar palavras como “arquiinimigo”, “arquiduque” e “arqui-conservador”, “arquitetura”, “arqueologia”. Em sufixos também temos palavras como hierarquico, que mostra uma ordem de prioridade.

“Arquétipo” tem usos específicos nos campos de filosofia e psicologia. O antigo filósofo grego Platão, por exemplo, acreditava que todas as coisas têm formas ideais (também conhecidas como arquétipos), das quais as coisas reais são meramente sombras ou cópias.

E na psicologia Junguiana, “arquétipo” se refere a uma ideia ou modo de pensamento herdado que está presente no inconsciente de todos os indivíduos.

Introduzido pela primeira vez em 1919 por Carl Jung, ficou bem estabelecido que o inconsciente coletivo é transcultural, isso é, não é um estudo relacionado a apenas uma cultura ou povo.

Tradicionalmente, os Arquétipos Junguianos não são conhecidos por agências digitais e pequenas empresas. Como a Lytron é uma agência de estratégia, usamos o branding aliado ao marketing digital, com o foco em obter resultados. Branding traz credibilidade e reputação e Marketing traz visibilidade. Um atrai, o outro conquista.

Os 12 Arquétipos de Marca, também conhecidos erroneamente como Junguiamos, são nesse caso como um match maker. Eles agem na conexão mais profunda entre sua marca e seus clientes.

Histórico dos 12 arquétipos de marca

O conceito do inconsciente foi criado/descoberto por Freud. Porém, ele acreditava que essa parte da nossa mente seria formada apenas por conteúdos reprimidos ou esquecidos.

Como um baú onde guarda as suas coisas velhas que não usa mais.

Seria o seu espaço individual e lá estariam só os seus sentimentos e pensamentos ignorados pela mente consciente.

No entanto, Carl Jung foi além no conceito de inconsciente.

Ele afirmava que essa parte individual do inconsciente seria apenas uma camada superficial que estaria recobrindo uma camada muito mais profunda. Essa camada escondida seria um registo de informações universais e não individuais.

O conteúdo registado nessa área da mente seria comum para todos os seres humanos, independente de religião, cultura, género, idade, nacionalidade ou qualquer outra característica.

Segundo Jung, o inconsciente coletivo não contém informações que já estiveram na consciência em algum momento e foram esquecidas ou reprimidas.

É uma espécie de conhecimento comum a todos os seres humanos, assim como a capacidade de controlar a respiração, batimentos cardíacos, etc. Todos nascem com essa habilidade, independente de terem aprendido ou não. E não precisamos pensar para executar nenhuma delas.

Os conteúdos do inconsciente coletivo são, essencialmente, arquétipos, que são formas já existentes e com certos conceitos atrelados a eles, porém não podem ser criados pela mente consciente.

No entanto, os 12 arquétipos de Jung não são sempre inconscientes. Uma forma bastante conhecida de expressão dos arquétipos são os contos de fada, que são conhecimentos coletivos transmitidos ao longo de gerações.

Quais são os 12 Arquétipos?

Cada um dos 12 arquétipos  representa uma necessidade mais profunda que ramifica-se a partir da principal. Cada arquétipo está relacionado a um grupo de motivações pessoais. Eles são 4 grupos divididos em quatro necessidades humanas gerais, e cada grupo contém 3 arquétipos que se assemelha aos demais de seu grupo. São facilmente detectados em filmes e na vida cotidiana. Qual deles você mais se assemelha? E sua marca? Já fez o teste de arquétipos?  Qual é a maior necessidade de seus clientes? Qual motivação mais parece com aquilo que você busca como marca?

Motivação: Estabilidade, Construir Algo Sólido

(deseja controlar)

O Arquétipo Governante: o seu maior desejo é exercer o poder, não importa a esfera de atuação, é responsável e gosta de ter o controle.

(deseja inovar)

O Arquétipo Criador: possui o dom da criatividade e precisa expressá-lo através de ações significativas.

(deseja servir a outros)

cuidador arquetipos arquetipo junguianos da marca

O Arquétipo Cuidador: tem o grande desejo de ajudar outras pessoas como faria consigo mesmo e teme por momentos difíceis não por si, mas pelos outros.

Motivação: Maestria, Deixar um Legado

(deseja poder)

mago magico 12 arquetipos junguianos da marca

O Arquétipo Mago: busca a visão das leis fundamentais do universo misturando conhecimentos ocultos, religião, ciência e tecnologia para fazer acontecer.

(deseja dominar)

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O Arquétipo Herói: acredita que com vontade, dedicação e coragem é possível conquistar qualquer coisa, portanto, não mede esforços para isso.

(deseja libertar)

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O Arquétipo Fora da Lei ou Rebelde: gosta de quebrar regras, chamar atenção para si e é fiel a seus próprios valores e não aqueles considerados certos pelos outros.

Motivação: Pertencer, Interagir com Outros

(deseja intimidade)

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O Arquétipo Amante: o seu foco está em relacionar-se com outras pessoas e teme ficar sozinho, valorizando assim a beleza e o romance.

(deseja pertencer)

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O Arquétipo Homem Comum: possui o desejo de pertencer ao grupo, sendo igual aos demais e não expõem aquilo que realmente pensam e sentem.

(deseja se divertir)

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O Arquétipo Bobo da Corte ou Tolo: aposta no humor e na ideia de viver o momento, aproveitar ao máximo sem se importar com o que as outras pessoas vão pensar.

Motivação: Plenitude, Encontrar o lugar perfeito

(deseja ser livre)

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O Arquétipo Explorador: liberdade é o valor mais importante para esse arquétipo que procura fugir do tédio e sempre experimentar algo novo.

(deseja sentir-se seguro)

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O arquétipo inocente deseja ser feliz primeiro e acredita num mundo melhor onde todos podem ser quem desejam.

(deseja compreender)

sabio 12 arquetipos junguianos na marca

O Arquétipo Sábio: deseja entender o mundo através do estudo e da autorreflexão, é metódico e detalhista e acredita que a verdade é libertadora.

Porque a compreensão do inconsciente coletivo é tão eficaz para gerar ações?

Entender quem é o seu cliente, qual é seu desejo e falar diretamente a esse desejo é uma ferramenta poderosa.

Quando somos expostos a determinados arquétipos junguianos, alguns neurotransmissores e hormonas específicos são produzidos, gerando emoções e sentimentos que não estão no nosso total controle.

A reação que ocorre no nosso organismo não acontece em apenas uma interação com um arquétipo. De acordo com Dr Eric J. Nestler, diretor do Friedman Brain Institute, em Nova York, é preciso usar a repetição para provocar os estímulos.

Por esse motivo que as pessoas precisam, em média, ver um anúncio 6 vezes ou ter vários pontos de contacto com uma marca, ou produto. Um arquétipo não levará ninguém a decidir ou agir com uma única exposição a ele.

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Aplicações dos arquétipos nas marcas

Se pretende criar o logotipo para a sua empresa, precisa conhecer melhor os arquétipos para não passar a mensagem errada para o seu público. Portanto estratégia deve sempre vir antes de identidade visual.

Ao usar a psicologia das cores, apostar na tipografia adequada e palavras persuasivas, está a usar arquétipos e induzindo respostas emocionais nas pessoas que entram em contacto com seu material.

Existe um arquétipo e clientes com exatamente aquele perfil, ou seja, você vai conseguir atingir melhor as pessoas que se identificam com o arquétipo junguiano que escolheu para você, para a sua marca e o seu negócio.

Por isso a importância de conhecer o seu nicho de mercado e segmentar o seu público para saber quais dos arquétipos a sua marca irá personificar.

O número de arquétipos existente é bastante extenso, há muito mais do que 12, porém esses 12 arquétipos de Jung são os mais conhecidos e usados pelas empresas para construir a personalidade das suas marcas.