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Presença Online: Empresas se reinventam devido a pandemia

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Com a economia em pausa por causa da pandemia, muitos negócios tiveram na covid-19 o catalisador para a mudança. Nasceram na crise, e anos depois foi um vírus que os obrigou a dar a volta ao negócio. “Começamos em 2012, no ano das piores crises do mundo e, consequentemente, em Portugal. O setor da construção estava em baixo e a arquitetura desacreditada. Quando fui ao registo comercial para dar abertura da empresa, a senhora pediu-me para não o fazer”, conta Mafalda Almeida, fundadora do atelier de arquitectura Arqama. Com a pandemia de covid-19 a travar abruptamente o país, no atelier nem hesitaram: para o online e em força. Hoje os clientes podem pedir e obter projetos de decoração das suas casas via digital. E não foram os únicos a ter de reinventar o seu negócio. Com os portugueses em confinamento em suas casas, o digital tornou-se o canal de contacto, de venda de todo o tipo de serviços, tendo sido lançado serviços de entrega a pensar na nova realidade de Estado de Emergência.

Na Dieta3Passos a pandemia foi o “catalisador” do processo de digitalização da empresa, que estava a desenvolver uma plataforma online ligando nutricionistas e clientes. Com a covid-19 tudo acelerou. Os cerca de 200 nutricionistas mudaram-se para o online. “As consultas estão a ser feitas com recurso a diferentes aplicações de conversação já disponíveis ao público, como o FaceTime, WhatsApp, Skype, Zoom, entre outras. Mas o objetivo é que passem, em breve, a ser realizadas através da nossa plataforma virtual, comum a todos os nutricionistas e clientes, que inclui também outras funcionalidades, além das consultas”, descreve Hugo Teixeira, CEO da Farmodiética. “Também a loja online, desde o momento da encomenda, passando pelo processamento administrativo, centro de contacto, logística, expedição e entrega, sofreu um súbito acréscimo de pedidos e necessidades, para os quais não estávamos dimensionados”, diz, garantindo que, nesta fase, já estão a garantir resposta. “A maioria dos nossos clientes que estavam a seguir a Dieta3Passos já aderiram às consultas e compras online. Estes números crescem diariamente.”

O Estado de Emergência levou ao encerramento dos restaurantes aderentes à aplicação de gestão de filas de espera Fast-MP. Mudaram o foco: agora permite fazer encomendas, ajudando os restaurantes a aumentar os pedidos de take-away e de entregas ao domicílio. “Os pedidos de contacto aumentaram cerca de 10 vezes e, nas últimas semanas duplicámos o número de estabelecimentos aderentes e os pedidos começam a surgir nesses locais”, refere João Gaspar, Chief Operating Officer da Fast-MP. Um serviço que vai manter-se depois do período crítico da pandemia. “Os serviços de take-away e entregas ao domicílio disponíveis pela Fast-MP irão continuar a fazer sentido, até porque a população vai criar hábitos novos”, diz. “O uso de serviços online vai ficar enraizado. Após a pandemia acreditamos que as pessoas vão dar mais valor aos nossos serviços dentro do estabelecimento (chamar, encomendar e pedir a conta) já que os mesmos são adequados para a prevenção do contágio (ementa digital e pagamentos na palma da mão)”.

A 1 de abril o grupo Non Basta, o dono dos restaurantes Memoria e Pasta Non Basta, contava abrir o novo espaço, o Província. Não chegou a acontecer. Com os restaurantes do grupo encerrados, as entregas ao domicílio e o take-away foi a opção. Já trabalhavam com plataformas como a Uber Eats, mas decidiram dar gás aos planos de criar a sua própria rede de distribuição. “Com as nossas entregas próprias estamos mais perto dos nossos clientes. Tem sido um esforço titânico, mas mantemos as relações e não perdemos o contacto. Do ponto de vista económico/rentabilidade ainda é cedo para tirar conclusões”, diz António Oliveira e Silva, sócio do grupo Non Basta. “Depois de passada esta crise, esta tragédia, vamos manter um serviço de distribuição nos bairros onde estamos envolvidos e onde temos restaurantes. Era uma ideia que já tínhamos e com esta situação já não a vamos abandonar”.

É também esta a intenção da Bedriven, marca que atua na área da mobilidade e turismo do grupo Salvador Caetano, para o novo serviço de entregas Stay Home. Em cinco dias o serviço foi implementado. “Temos parceria com o Continente Online para a entrega dos produtos de algumas lojas dos centros do Porto e Lisboa. Estamos a aumentar as nossas parcerias, como com o El Corte Inglês, e contamos, em breve, ser parceiros das principais cadeiras de retalho nacional”, adianta Pedro Saraiva, Administrador da Choice Car. É uma forma de “ajudar empresas na entrega dos seus produtos aos consumidores finais”, mas também “conseguimos mantermo-nos no mercado, ocupando e otimizando a nossa frota e os nossos motoristas.” Uma solução para o futuro? “Este novo serviço fará parte do nosso ecossistema de soluções de mobilidade para empresas, estando também disponíveis para particulares”.

Fonte : Dinheiro vivo.PT

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