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Digitalização do turismo vai gerar mais de 50000 empregos em Portugal

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A maior aposta na digitalização da indústria do turismo português poderá gerar 50.000 empregos adicionais em Portugal nos próximos anos, revela um estudo da Oxford Economics encomendado pela Google esta terça-feira divulgado.
De acordo com o estudo, “existe um potencial de crescimento das receitas turísticas” e também “é possível gerar mais 50.000 empregos” com o digital, salientou José Maria Júdice, diretor de indústria [“industry manager”] da Google para o turismo em Portugal. “As melhorias na conectividade digital, desde 2012, em Portugal, geraram quase 50.000 empregos no turismo, uma proporção significativa face aos 250.000 empregos totais criados pelo turismo entre 2012 e 2018”, refere o estudo da Oxford Economics, acrescentando que “há hoje oportunidades para criar 50.000 novos empregos em Portugal nos próximos anos”.
Para isso, “maior investimento na infraestrutura digital, competências digitais e maior atividade digital são fatores críticos de sucesso para atingir os objetivos”, acrescenta o estudo. “Cerca de 80% das pesquisas por viagens já acontecem no digital. É importante como país que continuemos com a melhoria dos conteúdos ‘online’ e na capacitação das pessoas que trabalham no setor do turismo para estarem mais confortáveis com o digital”, acrescentou José Maria Júdice, adiantando que o turismo português pode contar com o contributo da Google para ajudar o setor.
O estudo aponta ainda que 83% do alojamento disponível em Portugal já pode ser reservado pela internet e gera 41% do volume de vendas do setor. “É crítico que continuemos com a postura que temos tido nos últimos anos, de pensar no digital e de como é que ele consegue ajudar o turismo na trajetória de crescimento em Portugal e nós na Google estamos aqui para ajudar nesse caminho”, reiterou o responsável.
A Oxford Economics é uma empresa que faz análise das tendências económicas e já tinha feito estudos sobre o turismo em países no Sul da Europa. “Entendemos que era interessante uma análise externa sobre a evolução que o turismo tinha feito e qual a oportunidade que temos para a frente e se o digital era uma parte importante da equação”, explicou José Maria Júdice.
A empresa responsável pelo estudo destacou ainda a importância de um conjunto de mercados emergentes no turismo português, nomeadamente o Brasil e os Estados Unidos. “Para ter uma ideia, em 2010 o mercado americano era o nono mais relevante em termos de turistas e em 2018 já era o sexto mercado”, afirmou o responsável da Google, apontando que os Estados Unidos estão “numa tendência claramente ascendente”. Por sua vez, “o mercado brasileiro nos últimos anos praticamente dobrou o volume de turistas para Portugal”, apontou.
E de que forma a Google pode ajudar o setor do turismo em Portugal? José Maria Júdice salientou que a tecnológica “desde há alguns anos tem estado a apoiar bastante o setor” no mercado português. “Seja na componente de capacitar as pessoas no setor, dar formações e ferramentas para estarem mais à vontade com digital e também através das nossas ferramentas de marketing digital”, explicou.
“O próximo desafio será conseguirmos promover Portugal além do ‘sol e praia’”, apontou, destacando o “enoturismo” ou o “turismo da saúde” como exemplos de alternativas ao modelo clássico. “Temos ainda muito em Portugal para mostrar”, concluiu.
Fonte: Observador

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