Pela sua história, conseguimos entender porque ela representa bem os arquétipos Amante e Governante, mas não é correto dizer que a Cleópatra em si é um arquétipo.
A manipulação, a sedução e o poder encantam, mas são uma combinação PERIGOSA e de CURTA duração quando aplicadas sem conhecimento e sem pensar no que é o melhor para o cliente ideal. É preciso entender o motivo por traz da ação: sua real motivação interna.
Rainha do Egito, tinha um imenso poder de manipulação a nível político (governante) utilizando seu poder de sedução (amante). Influenciou ativamente e passou a representar, como nenhuma outra mulher da antiguidade, o arquétipo da mulher fatal. Em uma geração onde homens eram soberanos, ela era respeitada e governava com pulso forte, manipulando e maquinando de forma a fazer sua vontade valer.
Se via como uma semideusa como muitos governantes da época com um complexo narcisista. Era mística com demonstrações de esplendor, criando grande parte da mitologia que a cerca até hoje.
Nem todas as culturas a conhecem. Não há um inconsciente coletivo que entende a figura dela até que seja estudada. Ela é um exemplo de um personagem da vida real que usa dois arquétipos fortes e a combinação deles pode ser poderosa para marcas, principalmente da indústria de fashion, beleza e cosméticos que lidam muito com o público feminino.
Recentemente, há muitas mulheres buscando como ativar esse “arquétipo”. A manipulação, a sedução e o poder encantam muitas mulheres.
Mas, ao invés de tentar aprender técnicas de manipulação, foque em estudar esses dois arquétipos para gerar soluções com efeito duradouro, criando uma relação a base de transparência. Assim o resultado terá longa duração, e será, sustentável, escalável, consistente, relacionável e memorável.