Os arquétipos de marca exercem uma enorme influência nas nossas emoções e, claro, nas nossas ações. Não importa se isso acontece de forma inconsciente (a maioria das vezes) ou consciente, nem se desejamos ou não essa interferência. Ela simplesmente acontece!
Caso esteja a se perguntar o que são os arquétipos de Jung, são representações, modelos ideais de um conceito que já estão formados na nossa mente.
Um bom exemplo para se explicar o que são arquétipos de marca são os significados que atribuímos aos animais.
Automaticamente, ao pensar em um cachorro, associa conceitos como: fidelidade, amizade e obediência. Já um gato remete à independência e autoestima.
Essas associações já estão enraizadas no nosso inconsciente coletivo e se usamos o símbolo de um cachorro em um logotipo, por exemplo, estamos a passar o mesmo significado atrelado a ele para a nossa marca.
Os arquétipos podem ser apresentados em forma de: imagens, símbolos, sons, cheiros, etc…
Caso um produto seja associado a um arquétipo, quem recebe o estímulo automaticamente fará a conexão entre os dois, o que é chamado de neuroassociação.
Toda a informação contida naquele arquétipo de marca será transferida para o produto, seja isso intencional ou não.
Se já foi em alguma feira de automóveis deve ter reparado que do lado de cada carro exposto, especialmente os mais luxuosos e caros, há sempre uma modelo apresentando o produto.
Essa associação não é nada casual: a intenção é enviar uma mensagem para o subconsciente do público da feira, que na sua grande maioria são homens, que ao comprarem aquele carro poderão conquistar a mulher dos seus sonhos.
O que o público masculino sente ao observar a modelo (o arquétipo da mulher ideal) é automaticamente transferido para o carro, gerando um enorme desejo de compra em quem tem ou não o poder aquisitivo para tal.
A fórmula de associação entre arquétipos de marca e produtos funciona não só para induzir desejos de consumo, mas também são utilizados para induzir comportamentos nas mais diversas áreas como:
- Propaganda de produtos e serviços;
- Formação de pessoas;
- Análise de perfil comportamental;
- Entretenimento;
- Construção de marcas.
Conhecer um pouco mais sobre os arquétipos de marca, pode ajudar a:
- Descobrir o que motiva as pessoas a agirem e comprarem;
- Como engajar consumidores com a sua marca;
- Como conduzir o lead através do funil de vendas com os estímulos corretos;
- Como transformar leads em fãs.
- E muito mais!