A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg reportou os resultados do seu primeiro trimestre, com um volume de negócios acima do esperado e um aumento do número de utilizadores também superior às estimativas. Segue a subir mais de 10% em bolsa.
As receitas da empresa sediada em Menlo Park (Califórnia) aumentaram perto de 18% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo de 2019 (15,98 mil milhões), para 17,74 mil milhões de dólares, quando a projecção média apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg e pela Refinitiv era, respetivamente, de 17,27 mil milhões e de 17,48 mil milhões.
Já o resultado líquido aumentou para 4,90 mil milhões de dólares (contra 2,42 mil milhões no mesmo trimestre do ano precedente), correspondendo a 1,71 dólares por ação (contra 0,85 dólares um ano antes) – o que ficou ligeiramente abaixo dos 1,75 dólares esperados pelos analistas auscultados pela Refinitiv.
No que diz respeito à audiência de “Facebookianos”, a empresa anunciou um incremento de 10%, para um número total de utilizadores mensais ativos de 2,6 mil milhões.
O pleno impacto da pandemia de covid-19 sobre as contas do Facebook só será conhecido dentro de alguns meses, uma vez que a crise económica nos EUA só escalou a partir de meados de março, ressalva a Business Insider.
Mas a empresa mostra-se confiante: “após a forte queda inicial nas receitas de publicidade, em março, vemos sinais de estabilidade nas primeiras três semanas de abril”, diz no seu relatório e contas.
A tecnológica segue a ganhar terreno no “after-hours” da negociação da bolsa nova-iorquina, com uma subida de 10,01% para 213,62 dólares, depois de encerrar a sessão regular desta quarta-feira a somar 6,17% para 194,19 dólares.
Fonte: Jornal de Negócios.PT