Claramente, cada situação local é diferente, mas acreditamos que há oportunidades para as empresas aprenderem com outras pessoas em regiões que estão semanas à frente para responder à epidemia. A China parece estar nos estágios iniciais de uma recuperação económica, de acordo com a nossa análise de dados de alta frequência sobre proxies para o movimento de pessoas e bens, produção e confiança. Embora essa recuperação possa ser vulnerável se surgir uma nova onda de infeções locais, muitas empresas chinesas já passaram da resposta à crise ao planeamento de recuperação e pós-recuperação.
Certamente, a China tem os seus próprios sistemas políticos e administrativos distintos, além de costumes sociais, mas muitas das lições parecem amplamente aplicáveis.
9. Procure oportunidades no meio da adversidade.
Embora a crise na China tenha impactado todos os setores em certa medida, num nível mais granular, a demanda aumentou em muitas áreas específicas. Isso inclui comércio eletrónico B2C (especialmente modelos de porta em porta), comércio eletrónico B2B, serviços de reunião remota, redes sociais, produtos de higiene, seguro de saúde e outros grupos de produtos. Algumas empresas chineses mobilizaram-se rapidamente para atender a essas necessidades.
Por exemplo, Kuaishou, uma plataforma de vídeo social avaliada em US $ 28 bilhões, promoveu ofertas de educação on-line para compensar o fecho de escolas e universidades. A empresa e outras plataformas de vídeo fizeram parceria com o Ministério da Educação para abrir uma sala de aula on-line numa nuvem nacional para atender os alunos. E uma grande cadeia de restaurantes aproveitou o tempo de inatividade para planear uma nova oferta de pratos semi-acabados, capturando a crescente necessidade e ocasião de cozinhar em casa durante a crise.
