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Arquétipo Cleópatra?

Cleópatra não é um Arquétipo! Entenda por que:

Muito ouve-se falar do tal “arquétipo Cleópatra”, mas esse não é considerado como um dos arquétipos de Jung.

A Cleópatra é sim uma representação de uma mistura de alguns arquétipos: Amante e Governante.

O nome dela ficou famoso porque apesar de ter origem grega, foi rainha do Egito entre 51–30 aC e teve um imenso poder de manipulação a nível político (governante) utilizando seu poder de sedução (amante).

Anthony and Cleo Arquétipo Cleópatra Amante

Cleópatra influenciou ativamente a política romana em um período crucial

Ela foi especialmente conhecida por seus relacionamentos com Júlio César e Marco Antônio.  

Ela passou a representar, como nenhuma outra mulher da antiguidade, o arquétipo da mulher fatal. 

Em uma geração onde homens eram soberanos e mulheres não tinham vez, ela era respeitada e governava com pulso forte, manipulando e maquinando de forma a fazer sua vontade valer.

Uma das histórias mais famosas sobre a Cleópatra, foi seu plano para conhecer e encantar o então imperador Romano. Ciente que uma intervenção diplomática de César poderia ajudá-la a recuperar o trono, Cleópatra traçou um esquema para entrar no palácio e conseguir ter uma audiência com ele.  

Ela persuadiu seu servo a envolvê-la em um tapete, e então se apresentou ao romano.

A imagem da jovem Cleópatra saindo de um tapete desenrolado foi dramatizada em quase todos os filmes sobre ela, mas representa uma cena bem real. 

Quando Cleópatra saiu do tapete, implorou por ajuda a César, e o gesto conquistou o futuro ditador de Roma.  Com sua ajuda, Cleópatra recuperou o trono do Egito.  

Ainda que em seguida houve uma tentativa de rebelião,  durante a guerra civil que se seguiu, o líder se afogou no Nilo, deixando Cleópatra segura no poder.

 

César foi assassinado e para manter o trono seguro para o filho herdeiro do casal, ela foi “sem coração” não medindo esforços para impedir que ameaças se concretizassem contra o trono de seu filho. Ela tinha o carinho do povo e exercia seu patriotismo para se manter no poder. O Egito foi o último império a se manter independente de Roma.

Tipificando os Arquétipos da Amante e Governante, ali, Cleópatra usou todos os seus talentos para se inserir no cenário mundial.

Sua política internacional tinha dois objetivos claros: preservar seu poder pessoal e manter a independência do Egito contra o Império Romano em rápida expansão.  

De acordo com as tradições, ao negociar com as nações orientais, ela fez com que a economia do Egito se tornasse poderosa, erguendo seu país mais uma vez como potência mundial.  

Mais tarde, aliando-se ao general romano Marco Antônio, Cleópatra tentou impedir que Otaviano, herdeiro de Júlio César e rival de Antônio, tornasse o Egito vassalo de Roma.

A “má propaganda” originada em Roma sobre ela, produzida em sua maior parte por seu inimigo Otaviano, pintou Cleópatra como uma prostituta perigosa que empregava sexo, feitiçaria e astúcia enquanto buscava poder além do que era apropriado para uma mulher.  

Poetas escreveram sobre ela: “Uma rainha louca… conspirando… para demolir o Capitólio e derrubar o Império Romano”. “a vergonha do Egito, a fúria lasciva que se tornaria a ruína de Roma”.

Porém da Grécia, nasceu uma biografia mais simpática. Cleópatra tornou-se uma heroína trágica, sendo o amor por Antônio sua única motivação.  

Acredita-se que Cleópatra se suicidou em 12 de agosto de 30 a.C. para escapar da captura de Otaviano. 

Cleópatra se via como uma semi-deusa como muitos governantes da época com um complexo narcisista. Era mística com demonstrações de esplendor, criando grande parte da mitologia que a cerca até hoje. 

“Cleópatra era uma amante do disfarce e do figurino”, diz Fletcher.  Ela se reinventava para se adequar à toda ocasião, como o faz todo governante.

Pela história então, podemos ver o porquê ela representa bem os arquétipos Amante e Governante, mas não é correto dizer que a Cleópatra em si é um arquétipo.

Nem todas as culturas a conhecem. Não há um subconsciente coletivo que entende a figura dela até que seja estudada. Ela é um exemplo de um personagem da vida real que usa dois arquétipos fortes e a combinação deles pode ser poderosa para marcas, principalmente da indústria de fashion, beleza e cosmética que lidam muito com o público feminino.

Recentemente, há muitas mulheres buscando como ativar esse arquétipo Cleópatra. 

A manipulação, a sedução e o poder encanta muitas mulheres. Hoje em dia o feminismo está em alta e a Cleópatra representa bem a causa. 

Mas nossa sugestão para aplicar o arquétipo da Amante e Governante em sua marca pessoal ou corporativa é de buscar entender a motivação de seu cliente ideal, e criar soluções reais e duradouras e assim gerar um relacionamento a base de transparência, que seja sustentável, escalável, consistente, relacionável e memorável.

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Por: Mariana Barbosa

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Mariana é estrategista, sócia na Lytron, agência de branding estratégico nos EUA fundada em 2001.  Com mais de 1000 consultorias no Brasil, EUA e Europa, Mariana foi treinada em Arquétipos pela Carol Pearson, do Jung Center in Houston, uma das autoras do livro que sistematizou os arquétipos para marcas. Mariana foi a primeira no Brasil a trabalhar com materiais sobre os Arquétipos de Marca no digital, baseado no sistema descrito no livro “O Herói e o Outlaw”.

Capa Ebook Arquetipos 360